12.13.2013

O TRAPEZISTA

   "Só o fim da vida da vida, dá sentido a toda a vida"                       
                                                              (Franlois Maurioc)

Já passava das dez da noite daquela quarta-feira modorrenta e chuvosa. Pela janela, ele podia avistar as pessoas caminhando apressadas, contidas por capas ou guarda-chuvas que lhes tornavam todas parecidas, sem contraste.

Ficara o dia todo em casa, apesar de alguns convites recebidos de amigos para sair; alguns para almoçar, outros para um simples café e alguns para um chope no início da noite. Recusara a todos, de forma lacônica. Com alguns, fora até mesmo ríspido, o que contrariava a impressão de todos aqueles com quem se relacionava, pois sempre fora muito atencioso, afável e gentil. Mas, ele não estava bem.

Andava rancoroso, acabrunhado, desconfiado, agitado, esgotado. A vida já não lhe era mais atraente. Tudo a sua volta lhe parecia enfadonho, irritante, mesquinho, sem sentido. Quando olhava para alguém, via apenas um espaço vazio no lugar do rosto, um buraco em cima de um corpo que apenas se mexia por espasmos, sem vida. Era assim que se sentia.


O copo de uísque, agora vazio, equilibrava-se no braço da poltrona. Um tanto zonzo em razão das três doses já bebidas, apoiou-se na beirada interna da janela para se levantar com algum custo. A dor nos joelhos lhe alteraria ainda mais o caminhar já um tanto trôpego,  até o bar onde se serviria de uma nova dose. No esforço de levantar-se corretamente, esbarrou no copo que se transformou em dezenas de pedaços espalhados pelo chão. Soltou um palavrão potencializado pelo efeito do alcool, olhou para o chão para ver o resultado de seu descuido, com o pé direito empurrou para junto da parede os cacos maiores e procurou um novo copo no armário na parte inferior do bar. Abriu a pequena geladeira, apanhou a cumbuca de gelo, bateu com ela, levemente, sobre o balcão a fim de soltar algumas pedras. Repetiu a operação por mais duas vezes e certificou-se de que as quatro pedras eram suficientes pra amortecer o impacto da quarta dose de seu Logan. Era assim que gostava de beber o seu uísque, um tanto aguado para  'matar a sede junto', como costumava dizer. Desta vez, a dose havia sido dobrada e o primeiro gole arrancou-lhe um esgar do destilado ainda quente descendo pela garganta, queimando-a. Procurou a poltrona mais uma vez e dali aquietou-se para continuar a observar a avenida que se espraiava à vista de seu apartamento.

Um táxi estacionou rente à calçada oposta a sua. Uma mulher loura saiu apressadamente do carro e correu em direção à portaria do prédio em frente. Não sabia quem era, nunca a tinha visto antes, mas deveria ser moradora do edifício, pois a porta foi destravada tão logo aproximou-se da entrada. O táxi já havia ido embora, discretamente. 'Será que morava sozinha?' pensou.

Um homem atravessou a rua correndo na frente de um ônibus que precisou frear forte para não atingi-lo. Parecia que o sujeito não se dera conta de que se não fosse pela direção atenta do motorista, ele agora estaria jogado no meio da rua, com o corpo destroçado, sob a fina chuva e irritante, atrapalhando o trânsito. Porém, rapidamente, o homem entrou no mesmo prédio da mulher loura, também sem precisar identificar-se ou aguardar. Aquele homem, também, ele nunca havia visto. 'Eles deviam se conhecer...' conjecturou.

Um gato pardo se esgueirava junto à parede do botequim do qual havia acabado de sair. Desconfiado, tomando cuidado no pisar, parecia flutuar sobre as poças de água em vários trechos da calçada formadas por marolas de água suja empurradas pelos pneus dos carros e ônibus que passavam rente ao meio-fio. Uma delas, por pouco não alcança o gato, mas este numa flexibilidade incrível saltou para dentro da garagem do prédio onde a mulher loura e o homem quase atropelado haviam entrado. Será que o gato também vivia naquele prédio? Será que era de algum deles? Ou de ambos, já que podiam ser casados ou, talvez, amantes? suspeitou.

Alguém do bar de onde o gato havia saído cerrava uma das portas de ferro. O atrito da porta com o caixilho arranhava os ferros, provocando um horrendo gemido metálico. Depois com o pé direito apoiado sobre a tranca, empurrou a porta até que o fecho encaixasse na base. Passou a chave e arriou a segunda porta quase até o chão. Poucos minutos depois começou a sair do interior do bar uma espuma inoportuna para quem passava na calçada salteando as poças d'água, cuidando para não ser atingido pela águas represadas pela guia e agora atento para não levar pelas pernas uma água suja de gordura. Numa varrição mais forte, a espumarada atingiu as pernas de um rapaz que soltou um palavrão alto e grosso em direção ao bar. A espuma continuava a sair, indiferentemente.

Um jovem casal saiu do prédio da mulher loura, do homem quase atropelado e do gato pardo. A menina ao atingir a calçada, parou, repentinamente, olhou para o alto como que a medir o tamanho da chuva. Falou alguma coisa para o seu acompanhante tão jovem quanto ela, ambos sorriram, e de mãos dadas, correram para o outro lado da rua. Preferiu ficar sentado a ter que se levantar para saber qual teria sido o destino do jovem  casal. Ele também não conhecia aqueles jovens.

No bar, a faxina havia acabado. Nenhum sinal de espuma saindo por debaixo das portas, agora todas cerradas. Havia ainda luz acesa no interior da loja. O movimento de carros na avenida havia diminuído com o avançar da hora.

De repente, o relógio postado na sala badalou 11 vezes. Ele não se incomodou com a intromissão barulhenta do relógio que havia herdado da sala de seu avô. Só reparou que as horas haviam avançado bastante e o seu copo estava vazio, novamente. Porém, a chuva continuava na sua queda constante, fina e monótona.

Um pensamento, lhe veio à mente: 'O que iria fazer da vida? 

"Nem sempre ficar a sós consigo mesmo é o melhor que um homem tem para fazer". Ainda mais num estado igual ao dele, pensou. Olhando para trás, percebia que a vida, amiga em sua juventude, agora, na maturidade, lhe dava as costas. Mulheres, posição, dinheiro, amigos de conveniência, fizeram-lhe pressupor uma vida mais fácil e cheia de oportunidades em qualquer lugar, em qualquer situação, em qualquer tempo. Ele era o senhor de seu destino. Mas, um dia se enchera de tudo aquilo, queria mudar, fazer algo diferente, porque o tipo de vida que levava já não suportava. Futilidades e vaidades que por um longo tempo foram companheiras de braço dado, começaram a lhe enjoar. Olhava para o espelho e o que via era um ser amorfo, estranho. Ele não mais podia continuar sendo aquilo. Necessitava de ar. Beirava os 50 anos e ainda não havia encontrado uma mulher de verdade com amor de verdade. Ele que nunca havia pensado em ter um filho, não foi uma, nem duas, as vezes que se percebeu a observar uma criança de mãos dadas com o pai a brincar ou a choramingar. O que antes lhe dava pavor, agora lhe causava uma certa inveja.

Olhou para o relógio e os seus ponteiros marcavam trinta minutos passados das onze. Ele estava bêbado, mas não amolecido pelo excesso de alcool. Ao contrário, seus pensamentos estavam cada vez mais tumultuados, atropelavam-se, e, sentiu-se totalmente só. Arrependera-se de ter recusado alguns dos convites para sair naquele dia. "Antes mal acompanhado do que só", falara para si, numa voz arrastada e nervosa, característica dos ébrios rancorosos.


Reconhecera que não tinha mais nada a fazer ali. A vida passara a ser de um só cor. Com tremendo esforço levantou-se da poltrona, caminhou até o bar, a dor do joelho não lhe incomodava mais, serviu-se de mais uísque, procurou gelo na cumbuca vazia largada sobre o balcão, soltou um palavrão e resolveu beber assim mesmo, sem gelo, com uma grande talagada. A garganta queimada abriu caminho para o estômago receber toda a pressão do destilado. Retornou à janela, olhou para o céu nublado e pontilhado por gotículas de água que continuavam a cair. Esticou a mão com o copo, como num gesto de saudação à chuva, aos céus, deixando gotas de chuva se misturarem com o uísque, sorriu o sorriso dos insanos e com os olhos esgazeados debruçou-se sobre o parapeito da janela escancarada para a comprida avenida que passava embaixo. O copo fugiu-lhe da mão Esticando-se para segurá-lo, desequilibrou-se e como um trapezista que perde o apoio, girou o corpo no ar em confiança da rede de proteção, e de frente para o céu pôde perceber entre as nuvens que se rasgavam, um pedaço da lua como a prenunciar que o mau tempo estava por acabar e que o dia seguinte seria ensolarado. Então, sorriu o sorriso dos pássaros livres e despediu-se da vida, voando. O copo, espatifou-se na calçada deserta.


05 de outubro 2008  

11.26.2013

VAMOS REZAR JUNTOS ESTA PEQUENA ORAÇÃO?

Senhor, bom dia! A minha vontade é apenas lhe agradecer pela oportunidade de mais este dia em minha vida.

Senhor, bom dia! Que os meus desejos possam amoldar-se aos Seus desejos e assim tê-los realizados e que sejam frutos doces para compartilhar com os meus iguais.

Senhor, bom dia! A boa vontade, a paciência, a compreensão, o entendimento façam parte do meu dia que se inicia e que receba a Sua coragem para viver tudo isso com determinação, alegria e responsabilidade.

Senhor, bom dia! Que eu possa ter a minha fé em Ti aumentada e possa esperar por Ti em todas as minhas aflições, inseguranças, dúvidas e tentações.

Senhor, bom dia! Que possa manter limpo e arejado o meu espírito para que Tu possas nele fazer morada eterna. Amém

11.19.2013

O FALAR DE DEUS!

"Aquele que se propõe a escutar a Natureza, acaba por familiarizar-se com a voz de Deus em sua vida."

10.24.2013

E, POR FALAR EM PAIXÃO, POR QUE NÃO FALAR DE AMOR, TAMBÉM?!


PAIXÃO É TRANSITÓRIA, GOSTOSA
AMOR NEM SEMPRE É DEFINITIVO

SER FIEL NA PAIXÃO É IRREALIDADE
NO AMOR, UMA POSSIBILIDADE

PAIXÃO MANTÉM A FORMA ATÉ ESVANECER-SE
AMOR SE TRANSMUTA CONTINUAMENTE ATÉ PERDER A SUA IDENTIDADE E MISTURAR-SE COM A DO OUTRO

PAIXÃO ARREBATA OS SENTIDOS
AMOR ACOLHE OS SENTIMENTOS

PAIXÃO GRITA AO MUNDO
AMOR SUSSURRA AO OUVIDO

PAIXÃO É SAL, É FOGO
AMOR É DOCE, É FENO

PAIXÃO ATEIA FOGO
NO FENO DOCE DO AMOR,

PAIXÃO É A CACHAÇA DO AMOR
MAS O AMOR NÃO É A RESSACA DA PAIXÃO.

10.04.2013

UMA ESTÓRIA REAL DE TERROR!

Até os meus trinta e tantos anos, quando do falecimento de algum parente, eu costumava passear entre as campas -  não mencionei enterro de amigo, porque até os quarenta e alguma coisa, a chance de ir ao enterro de um amigo é muito pequena. Então, voltando à estória, gostava de passear entre os túmulos e me distraía lendo as lápides ou placas colocadas sobre as sepulturas. Uma coisa que observei e não sei se é coincidência, mas na maior parte, o período entre o nascimento e a morte da pessoa, não ultrapassava dois meses. Tentei encontrar alguma correlação nisso, mas nada consistente encontrei. 

Além dos dos enterros de parentes, costumava ir ao cemitério para visitar o túmulo de uma prima minha querida e que  havia morrido muito jovem vitimada por esclerose múltipla. As visitas se davam no dia de seu aniversário.  Quando a data caía num final de semana, procurava antecipar a visita para um dia da semana. Assim, fui ficando bastante familiarizado com as sepulturas e os enterrados naquele cemitério. Passeava com total tranquilidade entre as campas altas e mausoléus. Era um cemitério árido, com poucas possibilidades de sombra por causa da pouca quantidade de árvores. Pouca quantidade de árvores, significa pouca quantidade de pássaros, fazendo com que o local seja, realmente um lugar de repouso dos mortos, diferente dos cemitérios-parque atuais onde há muito verde e pássaros, dando ao local muita vida e suavizando a dor daqueles que lá enterram seus entes queridos.

Pois bem, num desses meus passeios exóticos, resolvi fazer um caminho entre os mausoléus próximos às capelas onde os corpos eram  velados,  um lugar de onde já se podia avistar as pessoas nas capelas. Era um início de tarde muito quente. O cemitério ficava localizado numa área, normalmente, quente, que é a região do Caju, aqui no Rio de Janeiro. Estava passeando por quase uma hora e já iniciava o meu caminho de retorno à capela onde estava sendo velado o corpo de um parente, esqueço, agora,  qual o grau de  parentesco.  A ala que eu percorria era ladeada à esquerda por mausoléus de aspecto de abandono,  uma aparência lúgubre. Uma vista nada agradável. Estava quase chegando ao final da estreita alameda e a alguns poucos metros da entrada das capelas, quando comecei a sentir uma certa pressão sobre mim. Os meus passos começaram a ficar pesados. Sentia-me um tanto estranho, como se algo tentasse bloquear-me o caminho, mas não me importei com isso e tentei seguir à frente. Repentinamente, no mausoléu à frente  poucos metros de mim, menos de  cinco metros, escutei barulhos de bater de  asas dentro do sinistro jazigo. Assustei-me um pouco, mas racionalizei acreditando que deviam ser pombos em seu interior. Assim, dei mais um passo à frente, mas não consegui dar o segundo, pois algo como uma barreira de energia não me permitia prosseguir. Insisti por alguns segundos, mas a energia existente no local bloqueava-me o caminho. Prudentemente, desisti de prosseguir e recuei. Rapidamente, procurei afastar-me do mausoléu e daquele local, entrando pelas passagens entre as sepulturas, até fazer o retorno em direção às capelas. Bastante aturdido com o que me havia acontecido cheguei ao local onde o meu parente era velado, sentido-me  mal, confesso. Estava pesado. Não comentei nada com ninguém sobre o que havia ocorrido. Participei do restante do enterro e fui embora.

Não voltei mais ao cemitério sem a necessidade de uma última homenagem a alguém querido ou conhecido. No dia de aniversário de minha prima faço-lhe uma oração, apenas. Mas, o meu gosto por passeios em cemitérios cessou por completo.  

Este é um acontecimento real ocorrido há uns 20 anos. Foi uma experiência muito estranha. Sempre considerei cemitérios como locais de muita paz, os que estão ali em repouso não podem nos fazer mal, mas alguns, agora, percebo, podem nos assustar e muito.

Um grande abraço 

9.23.2013

NATUREZA - Naturalmente otimista

Tenho pensado em quanto a Natureza é sábia, pródiga e realizadora. Naturalmente, otimista, mesmo ante às imprudências humanas que tanto a sacrificam, sacrificando-nos a todos.

De quanta sabedoria eu absorvo da Natureza. Do verde, a paz; da mistura de cores, a direção; de seu cheiro, o sentido.

Natureza que conforta o meu espírito em comunhão através da oração. Acolhe as minhas angústias e como num processo semelhante à fotossíntese, transforma-as num ponto de esperança.

Natureza que é  o meu alimento, Onde a minha mente encontra repouso, onde os meus pés caminham, onde os meus sentidos afloram, onde o meu coração bate compassado e tranquilamente.

Natureza, como eu gosto de ti, da menor a mais sofisticada forma de vida com que tu nos contempla, da dureza da pedra à maciez da areia, assim tu nos mostra como todos nós podemos nos transformar. Gosto do teu silêncio, de tua força, de tua sobrevivência, de tua honestidade, de teus princípios, de teu caráter.

Quando o meu espírito vagar, eu te suplico, guarda o meu corpo no tempo que convier para depois transformá-lo lenta e silenciosamente, naquilo que tu és.

Tu és o meu conforto, a minha esperança, o meu amor. Tu és a forma que o Senhor Deus escolheu para falar comigo. Tu és a minha vida. Deixe-me aninhar-me em teu colo relvado, úmido. Vela o meu sono que tanto careço.

Que o Espírito do Senhor Deus paire sobre ti, hoje e sempre.

Texto elaborado em 12/03/2000, Rio de Janeiro, às 20h20 e revisado e publicado em 23/09/2013 

8.27.2013

SAUDADES

SAUDADES SÃO EMOÇÕES TIRADAS LÁ DO FUNDO DE NOSSAS ALMAS E QUE NOS DESPERTAM PARA A LUZ QUE BRILHOU E SEMPRE BRILHARÁ EM NOSSAS VIDAS DIVINAS.

6.27.2013



NEM SEMPRE SÃO AS NECESSIDADES QUE CONHECEMOS, AS RAZÕES PARA O NOSSO EQUILÍBRIO E SATISFAÇÃO. A FÉ, ANTES DE ACREDITAR, É UM ATO DE ENTREGA PLENA E IRRESOLUTA AOS CUIDADOS DA PROVIDÊNCIA DIVINA.

5.27.2013

A VONTADE DE DEUS

Você me teme? Aquiete-se, eu sou o teu Deus.

Cuida apenas para não me ofender. Mas, nada do que tu venhas a fazer a Mim, me ofenderá, se antes não ofender a ti mesmo.

E, é isto que Eu quero que tu entendas. O temor que tu deves ter a mim é a atenção e cuidado em não ofender a ti mesmo. Pois tu ofendes a ti mesmo, somente.

Eu não preciso de ti. Eu sou infinitamente maior e mais poderoso do que qualquer coisa que exista em todo o universo.

Tu és menor do que um grão de areia comparado ao universo, mas ainda assim da mesma forma como eu sei de cada grão de areia em todas as  praias existentes, Eu te reconheço entre todos.

Na realidade, Eu não preciso de nada. Eu só desejo é que tu sejas feliz e próspero. O temor a mim é o cuidado que tu deves tomar para não me ofender, ofendendo a ti e ao outro, para que esse forçado por tua ofensa, também me ofenda ao revidar-te. 

Eu não quero nada para mim. Mas, quero tudo para ti.

Não quero sacrifícios de qualquer tipo. Aliás, os abomino. Homens, animais, frutas ou bebidas, nada disso deve me ser oferecido em teus rituais de fé. Não quero absolutamente nada de ti. Apenas, expresse a tua fé amando-te e vivendo em paz contigo e com o outro. Ama este outro da forma como tu deves a ti amar. O teu mundo te será pacífico.

Sinta-se feliz e seja feliz por dividir a vida neste teu tempo com o teu semelhante. Vivam em paz, vivam na mansidão de teus espíritos, vivam bem.

Não cobice o bem alheio. Não maltrate a quem quer que seja,  humano ou não.

Seja puro na forma com tu pensas sobre a vida que lhe concedo a cada dia. 

Se alguém lhe desferir um tapa em uma de suas faces, dê-lhe a outra  porque haverá uma chance ainda que pequena para que a paz prevaleça. No revide, não há qualquer chance para a paz.

Quando tu fores ríspido com alguém, quando tu desprezares alguém, quando tu praticares o mal a alguém, tu me ofendes.

Tu me ofendes a cada vez que tu pensas mal ou age de forma incorreta com alguém. Porque, quando isto acontece, por menos que tu compreendas, tu estás atuando contra ti mesmo, tu te ofendes, profundamente, e, então, Eu fico triste e é na minha tristeza por ti, onde está a tua ofensa a Mim.

Não te distancies do caminho justo. Sê paciente contigo e com o outro. Eu não fiz toda a vida em apenas um dia. Na realidade, ela ainda está se desenvolvendo em ti, no outro, em tudo o que te cerca, que te envolve, te enobrece e te faz vivo.

A vida é um privilégio que apenas a muitos poucos foi concedida a graça de possuí-la. Não a desperdice. Não menospreze este dom. A tua imagem e semelhança a Mim está única e somente  na existência da vida.

Fique em paz contigo mesmo!




5.20.2013

SABER AMAR!



Amar é fenomenal, porém, saber amar é essencial.

Quando se ama, há uma entrega. Dessa entrega, nada se deve esperar, porque nem sempre o amor é partilhado em toda a sua extensão e significado entre os amantes.

Por isso, é tão bom amarmos, mas é fundamental que saibamos como amar, porque senão pode virar mágoa, tristeza, medo e até mesmo ódio.

E, se isso acontece, nada antes do que foi era amar.

"A fé é o nosso cordão umbilical com Deus."





5.06.2013

ADEUS A QUEM TANTO AMAMOS!


A dor é muito grande, a saudade imensa. Ainda me custa entender a tua partida. Tão rápida, tão estranha. A tua desavisada partida deixou-nos sem a presença confortadora da saudade.

Estamos nós dois aqui esperando por tua volta que sabemos muito bem não mais ocorrerá nesta dimensão, neste tempo material.

Os nossos corações estão apertados, sufocados. Não sabemos aonde tu  estás e nós te amamos muito, muito mesmo e nos preocupamos com o teu conforto, com o teu bem estar.

Tu fostes embora assim tão de repente que ainda procuramos respostas para tal súbita partida. O que houve? Tu ficaste cansada de nós? Será que não te amamos o suficiente? Tu tinhas todo o nosso amor, o nosso carinho, tu eras tal qual uma filha dileta, amada e necessária para nós. Eu sempre falava para ti que te amavas tanto e perguntava a ti se tu eras felizes conosco.

Agora já tem dois dias de tua partida e parece que o que estamos sentindo permanecerá conosco até o dia em que também formos embora  deste tempo. Temos que retomar as nossas vidas com seus barulhos, com suas ocupações. É verdade que a vida continua, mas agora sem ti e isto é totalmente diferente para nós. Então, a vida não nos será mais a mesma. Quando voltarmos a casa tu não estarás mais ali a nos esperar, na espreita da porta se abrir e tu correres para o corredor a pretexto de  "dar uma voltinha" no hall dos elevadores, eu não vou mais trocar a tua água, renovar-te o alimento, amassar a tua pastinha, preparar o teu leitinho, aliás, o nosso leitinho noturno, que bastava apenas abrir o armário onde está o pó para que tu já viesses para a cozinha e sentadinha aguardava eu bater o teu, o nosso leitinho que um pouco dele derramava em teu pires e tu sorvias alguns goles. Ficava a te olhar e a te amar por tudo aquilo.

Agora tu fostes embora e nos deixaste aqui sem compreender o porquê de  tão rápido e sem aviso.
Eu e tua mãe estamos devastados por dentro e por fora. Está sendo muito difícil para a tua mãe viver cada dia sem a tua companhia. Meu Deus, como ela te amava e eu sei que você a amava tanto quanto. O amor de ambas era lindo. Eu adorava tanto poder apreciar tal  e tanto amor.

Eu também te amava muito. Sentirei falta de nossas brincadeiras, de  deitar no chão para brincar contigo de "falsas brigas" que muitas vezes me custavam alguns arranhões pelos braços e mãos. 

Tu sempre teve o cuidado para não me atingir o rosto e eu percebia esta tua preocupação e cuidado. Quanto amor tu nos concedeu. Quanta amizade tu nos favoreceu.

Como era bom poder voltar a casa e encontrá-la sempre a nos fazer festa, ronronando e esperando o nosso beijo, o nosso carinho em sua barriga.

Os seus miados quando preparávamos a sua refeição não vamos mais tê-los. Tento ouvi-los quando estou na cozinha, mas agora só há silêncio, um silêncio que me perturba. 

Ah! menina, porque tu fostes embora assim tão cedo, tão rápido. Um erro de um não capacitado médico veterinário acelerou o processo de um probleminha cardíaco que desconhecíamos. É provável que se o rapaz que a atendeu  fosse um médico competente, sério e dedicado teria feito os exames corriqueiros, ainda mais quando se atende um animalzinho pela primeira vez. Medir a temperatura corporal e auscultar os batimentos cardíacos, são procedimentos básicos que orientam o médico com relação aos demais procedimentos. Se tivesse feito isso, teria percebido, ainda se competente fosse, o sopro em seu coração e não teria prescrito uma medicação que para pessoas ou animais cardíacos jamais poderia ser indicada. E, por causa disso, uma medicação errada, acabou por acelerar um processo cardíaco que outras médicas veterinárias competentes e dedicadas não conseguiram reverter o quadro, pois havia-se passado algum tempo até percebermos que talvez tenha havido algum procedimento médico equivocado quanto à medicação e seria necessária a sua troca e, então, recorremos a uma outra clínica que no passado havia cuidado de ti. Mas, não havia mais tempo. As médicas sentiram isso, mas ainda assim, tentaram tudo o que era possível. Mas, não deu!

Linda deixou-nos às cinco e meia da manhã do último sábado, dia 04 de Maio. Estava com 11 anos.  Estava em companhia da médica que me deu a notícia que seu pequenino coração não resistiu.

Linda Maria, era assim que muitas das vezes a chamávamos,  foi embora. No início da madrugada ainda dei-lhe um beijinho de boa noite e de esperança, mas nossos espíritos já sabiam que era de despedida. Ela ainda conseguiu levantar a cabecinha de sua prostração e me olhar com seus lindos e meigos olhos cor de âmbar. Beijei o seu focinho, sua boca, sua bochecha, sua barriguinha e suas mãos, tal como sempre fazia antes de deitar-nos. Foram os meus últimos beijos em seu corpinho com vida.

As suas cinzas estão comigo numa urna linda. Ainda não sei o que fazer com elas. Por ora, estão conosco. Um dia, quem sabe, eu as plante em algum lugar tão bonito e tão pacífico quanto era a nossa menina Linda ou as misture às minhas próprias cinzas.

Que tu estejas em paz, meu neném. Espera por mim, porque daqui a pouco mais a gente vai poder brincar de novo de correr pela casa, um se esconder do outro para dar aquele susto e levar muitas mordidas tuas e tu ganhares muitos beliscões meus. Vou poder te pegar no colo outra vez e a gente vai poder brincar para sempre.

Te amo, meu amorzinho. Fica em paz! Deus te abençoe e muito obrigado por tu teres nos escolhido como tua família.

Com dor, com amor, teu paipaizinho e tua mamãe.

Iara & Luiz Alberto

4.16.2013

LIBERDADE






"Ser livre é assumir a grande responsabilidade a nós concedida com o livre-arbítrio. Viver livremente é saber reconhecer limites nossos e dos outros, é poder escolher o nosso destino e aceitar que cada um escolha o seu próprio."

4.01.2013

Uma breve reflexão sobre a Páscoa!


 A Páscoa é a nossa transformação, a nossa redenção, a nossa libertação.

A vida se reveste dos mais variados significados, pois cada momento tem a sua própria e única experiência que se nos torna significativa.

 A vida é feita de momentos, todos, sem dúvida, a melhor oportunidade para evoluirmos, dependendo, apenas, da forma como reagimos a eles: com esperança, fé e coragem; ou com medo e pessimismo. Haverá apenas um único resultado.

 A vida nos dá opções, mas nos premia apenas com um resultado. Nem sempre a escolha das opções parece depender da gente, mas o resultado é exclusivamente nossa atitude.

 A Páscoa de Jesus mostra-nos exatamente isso: Ele, Jesus, em algum momento, sentiu medo, pediu para que não padecesse aquele terrível momento, mas a Sua opção já havia sido feita tempos atrás quando renegou por três vezes o que lhe era oferecido na montanha. A partir daquele momento Ele, Jesus, passou a ser a opção do Pai,  a Sua escolha.

A atitude de Jesus, fê-lo tornar-se um vencedor, não um fracasso como muitos ainda pensam. Jesus carregou o seu destino trágico, porém, não sucumbiu a ele. Ao contrário, fez-se exemplo de força, aceitação, fé e amor. Após o que, emergiu resplandecente em toda a glória de Deus, Nosso Senhor, para nos dar mais uma chance.
Jesus Cristo é a nossa melhor opção e nós podemos optar por Ele a cada momento de nossas vidas. 

3.26.2013

Where Art Thou, Almighty?


Today, this page is in blank and it must continue like that, in blank. I feel I am not able to find the words to express my state of mind. Life has passed so quickly that sometimes I catch myself older, afraid and  tired of dreaming,  wishing  and wanting.

Where is The God of David and Solomon?   Am  I smaller than them, by any chance? Where is the God of Abraham and Isaac? Don't I deserve Thy trust? Where is the God of Moses and Joseph? Can't I have Thy mercy?

Like a warrior I let go of my life for Thee. Everything I am, everything I believe in, everything I wish is just to  serve Thee. 

I am loyal to Thee. But, where art thou, Almighty?

 I deserve Thy abandon, Thy scorn and punishment,  because I was born from Thee?

Thou art my light , my harbour, my life, my breath. Lord, I beg Thee, please don't abandon me to men's hands, because I am not as strong as Thy son Jesus and Thou conceived me as an ordinary human being who loves Thee so much.

Amen

ACRÓSTICO DEUS Uma Possível Definição para Deus


Doação divina que conduz-nos à
Esperança vívida que gera a
União de todos os seres num único
Ser Perfeito e Bom.




A God's possible description



Divine donation who leads us to the vivid hope that generates  the union of all living beings in  just one  Perfect and Good Being.

3.18.2013

O NOSSO PRESENTE A DEUS!

"Será que somos nós os homens e mulheres encarregados de construir e manter a humanidade de Deus? Onde estão, então, a nossa real solidariedade, a nossa necessária boa-vontade, o nosso providencial desapego, a nossa simples humildade, o nosso ingênuo bem-querer, o nosso generoso amor, a nossa devota inspiração?

Será que ainda não conseguimos enxergar a vontade de Deus com relação ao mundo que criou? Deus deseja experimentar em Si a humanidade e por que será que ainda não O presenteamos com ela? Deus é insistente, paciente, benevolente,  mas há um tempo para tudo.

Devemos nos esforçar para darmos a Deus a Sua, a nossa, tão sonhada humanidade e para Ele possamos retornar divinos para todo o sempre."

Lviz Vasconcellos - 18/03/2013

3.12.2013

SOLIDARIEDADE SOLIDARITY

"Ser solidário é ser inteiro na beleza divina da vida. A humanidade precisa ser solidária para não perecer."

"Being supportive is being by whole in divine beautiful of life. The mankind need being supportive in order to not perish."

3.08.2013

MULHER!


Ser mulher é ser por inteiro a presença divina,
porque recebe o chamado para ser mãe e gerar
o que Deus tem de mais precioso: a vida.

Ser mulher por sua forma, seu jeito
não importa se fértil ou estéril, 
terá sempre a forma de mãe,
onde  sabemos que sempre poderemos voltar e  
aninharmo-nos em seu colo e pedir afeto, chamego e esperança
de que o mundo não seja tão áspero, tão cruel.

Ser mulher é ser maior do que as dificuldades.

Ser mulher é manter a casa limpa, os filhos sadios, o marido em pé

Ser mulher é construir empresas, governar estados, liderar nações.

Ser mulher é ser feliz, digna, valorizada, respeitada e encantadora.

Ser mulher é ser responsável pelo bem com que o mundo deve viver e partilhar em comunhão perfeita com Deus.

Ser mulher é ser sócia de Deus na perpetuação da vida.

Parabéns a você mulher que sabe valorizar-se e respeitar-se. Sem você, mulher, nada disso existiria. 

3.07.2013

AME-ME APENAS!


"Por favor, não me ame somente porque mereço teu amor.
Ame-me da forma como sou,
com meus pecados, meus medos, minhas inconstâncias.
Ame-me apenas por ser teu igual
criado da mesma substância
filho do mesmo Pai.

Por favor, não me ame somente porque é preciso amar,
para que possas por alguém ser amado, também.
Ame-me apenas pelo que tu és
assim igual a mim
com teus pecados, teus medos, tuas inconstâncias.

Por favor, não me ame de forma transitória,
mas, sim, definitiva.
Mesmo que te faça algo do qual não gostes ou que te tenha machucado,
porque amor é mais do tudo na vida,
é na realidade a própria vida.

Amar é uma declaração de vida de Deus por nós.
um constante doar-Se  a nós todos,
escolheu-nos para Sua vida nos dar
e, não apenas uma parte dela,
mas toda a Sua vida.

Somos livres, por Sua concessão amorosa,
para vivermos esta vida da forma com que nos aprouver,
sem nada nos impor, a nada cobrar.

Então, por favor, ame-me apenas pela vida que te represento,
assim como eu te amo pela vida que me representas.

Porque no final, somos apenas uma única proposta,
apenas  um único algo,
pois o que somos, senão a vida de Deus?

Talvez aí esteja o verdadeiro significado verbo amar!

3.05.2013

NÃO É FÁCIL ACREDITAR EM DEUS!


Acreditar em Deus deve ser uma busca constante, porém, natural, de igual forma ao ato de respirar. O nosso organismo trabalha incessantemente em busca da respiração, parecendo-nos ser automático, involuntário. Mas sabemos que não é assim. 

Acreditar em Deus é uma possibilidade aberta a todos nós. Deus não é uma imposição. É um direito de escolha. 

A partir do momento que O aceitamos em nossa vida, devemos estar conscientes das responsabilidades que tal escolha nos traz. Vícios, desvios de caráter, omissões, fraquezas, orgulho, inveja, impaciência, medos devem ser deixados de lado. 

Aceitar a Deus não é fácil, requer disciplina, comprometimento e abnegação. Mas, não se preocupe. Se você escolheu aceitar a Deus, saiba que, bem antes,  Ele já o queria para Si e Ele moverá todas as montanhas e céus do universo para auxiliar você em seu novo caminho de luz. Basta apenas Nele confiar e se entregar. 

Trabalhe duro, dê o melhor de si, que Ele, Deus, o complementará.

3.01.2013


Independente de quantas vidas possamos ter nesta dimensão planetária, estaremos sempre atados à consciência limitada daquele momento e só daquele momento. Experiências anteriores manifestam-se, porém, de forma inconsciente.

As existências anteriores são como máscaras que quando  retiradas na frente do espelho, não se enxerga a face.  

Por isso, mesmo com a possibilidade da reencarnação, o plano em que experimenta-se a mesma,não permite a consciência de outras existências, tornando a atual, na 
única experiência temporal, a única oportunidade de se viver feliz e 
plenamente, sem grilhões a carmas, destinos e fatalidades.



Gaspar de Vasconcellos

HÁ UM MOMENTO EM NOSSAS VIDAS QUE ABRIMOS MÃO DE NOSSA HUMANIDADE PARA VIVERMOS A ETERNIDADE!


2.28.2013

Senhor! Em Ti, eu acredito.

Acredite na força divina que o movimenta em direção ao melhor que a vida tem a lhe oferecer, pois você é uma dádiva divina e foi concebido para ser feliz na graça do Senhor, nosso Deus.

2.09.2013

First day in New York. It is getting cold. Snow is expected for the following day. Let's wait it, then!

Snow came. A mixture of snow and rain. The outcome is weird, but it's nice. Too, too cold.

2.05.2013

Aprenda a rezar o Terço!


Se você professa a religião católica ou espírita, ou segue outra crença ou não, mas que  reconheça em Maria, a Mãe de Jesus, o seu papel sagrado em sua vida, saiba que a evocação do Terço do Santíssimo Rosário é poderosa. 

Nossa Senhora em suas aparições em Fátima recomendou às três crianças que presenciaram suas manifestações, a oração diária do Terço. A oração do Terço é um ato de fé e de humildade. 

A oração através do Terço tem a propriedade de acalmar o nosso coração, a nossa mente e o nosso espírito, envolvendo-nos pelo manto protetor de Maria, dando-nos equilíbrio e sensatez em nossas ações e palavras.

Proponho-me neste espaço a convidá-lo, a convidá-la junto comigo a rezar o Terço. Se você não sabe como fazê-lo, eu lhe explicarei. É simples e rápido. 

As orações do Terço são o Credo, o Pai-Nosso, a Ave-Maria e o Salve Rainha. Outras evocações curtas são proferidas e, tanto as orações quanto as evocações transcreverei neste espaço.

Hoje, Terça-Feira, rezamos o Terço meditando sobre os Mistérios Dolorosos, que retratam as últimas horas de Jesus Cristo em sua forma humana. São cinco os mistérios dolorosos: 1o. A Angústia no horto; 2o. A flagelação de Jesus Cristo; 3o. A coroação de espinhos; 4o. O carregamento da cruz e o 5o e último mistério doloroso, a crucificação.

Iniciamos o Terço com a oração de oferecimento, a qual pode ser simples assim: Senhor, entrego a Ti este meu dia e lhe ofereço a oração deste Terço em Teu louvor. Obrigado, Senhor!

Após, rezamos a oração do Credo:

Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra e em seu único Filho, Nosso Senhor, concebido pelo poder do Espírito Santo.

Nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos. Foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras. Subiu aos céus. Está sentado à direita de Deus Pai, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

Rezamos, então, o Pai Nosso, assim: Pai Nosso que estás no Céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa Vontade, assim na terra como no céu.  

O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como perdoamos a quem nos tenha ofendido. Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Rezamos três Aves-Marias de forma consecutiva:  Ave Maria Cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, bendito é o fruto de vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Uma evocação curta: Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Pronunciamos o primeiro mistério doloroso: A angústia de Cristo no horto. Depois, fazemos a jaculatória: Ó meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas todas para o céu, principalmente, as que mais precisarem da Tua misericórdia.

Agora, reza-se um Pai Nosso e dez Aves Marias.

Ao final, renova-se o Glória ao Pai, o segundo mistério doloroso A flagelação de Jesus Cristo, outra vez a jaculatória e novamente, um Pai Nosso e dez Aves Marias. O procedimento repete-se para os terceiro, quarto e quinto mistérios, respectivamente, A coroação de espinhos, O carregamento da cruz e a Crucificação.

Depois, faz-se o Glória ao Pai e repete-se a jaculatória. Agradecemos pela oportunidade da oração do terço, assim: "Infundi, Senhor, nós vos pedimos, em nossas almas a Vossa Graça, para que nós, que conhecemos pela anunciação do Anjo a Encarnação de Jesus Cristo, Vosso Filho, cheguemos por sua Paixão e sua Cruz à glória da ressurreição. Pelo mesmo Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amém.

Ao final, rezamos o Salve Rainha:

Salve Rainha, mãe de misericórdia, vida e doçura, esperança nossa, Salve.
A vós, bradamos os degredados filhos de Eva.
A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, 
E, depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito é o fruto do vosso ventre,
Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria,
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, 
para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.

Faz-se o sinal da cruz. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ore em qualquer lugar, no trabalho, no esporte, nas atividades domésticas. Se não tiver tempo para fazer todas as orações, separe por cada mistério. Assim, você poderá rezar durante todo o dia o seu Terço. Experimente. Você sentirá verdadeiras transformações positivas em você. 

Um grande abraço e obrigado por ter compartilhado comigo a oração do Terço. Fique com Deus!

1.30.2013

Há algo que quero lhe dizer hoje!


Aproveite este dia como se fosse o seu último dia. Olhe mais para o céu, mesmo que esteja nublado ou chovendo, repare que ele se modifica continuamente. Faça isso com tudo ao seu redor, até mesmo aquela simples árvore pela qual você passa todo dia e já não a mais repara, apenas paisagem, olhe-a com atenção e verás o quão diferente ela lhe pode ser hoje. No ônibus, em seu trajeto para o trabalho, por mais que sejam as mesmas casas, as mesmas ruas, e, até mesmo, algumas mesmas pessoas que você avista no caminho rotineiro, repare mais atentamente e perceberás que há detalhes que você não havia observado e tudo, então, se torna, inteira e totalmente novo. 

Assim é a nossa vida, que nos parece no mais das vezes chata, rotineira. Mas, não é. Abra os seus olhos para você e para o mundo. Você não é o mesmo de ontem e não será o mesmo daqui a alguns segundos. Renove-se a cada olhar, a cada observar.

Seja feliz neste único momento de sua vida. Enriqueça-se a partir de você e de suas atitudes positivas. Seja positivo em relação à vida. Ela lhe será grata e lhe destinará o melhor, sempre.

Viva este dia. Pratique este dia. Sinta este dia.

Obrigado pela leitura. Um belo dia para você sob as bençãos de Deus. Grande abraço

1.28.2013

A tragédia de Santa Maria


A imprensa se chafurda na tragédia. Apresentadores consternados de telejornais dão as notícias. As imagens dantescas do episódio se repetem à exaustão. Familiares desesperados sendo procurados para dar depoimentos. Tentativas de encontrar culpados são feitas a todo o momento. Nação em luto. Times de futebol em luto. Todos em luto. 

Mais uma vez, uma tragédia anunciada há muito, se torna real pela absoluta corrupção de uma sociedade moralmente já desqualificada. Um estabelecimento com mínimas condições de segurança, excesso de frequentadores, em sua maioria na faixa de 16 a 20 anos, num horário que não era matinee, portanto, dezenas de jovens ainda menores de idade, num ambiente de permissividade sexual e tolerância total a bebidas alcoolicas. Interessante que o local estava com alvará vencido e continuava a funcionar, pois de acordo com o corpo de bombeiros local, o local tinha extintores e sinalização adequada para casos de emergência. E, daí? Havia alvará de funcionamento? Não! Mas, estava funcionando. Se o departamento de fiscalização do corpo de bombeiro de Santa Maria, composto por membros da sociedade brasileira, assim como eu e você, tivesse interposto recurso para a suspensão das atividades da casa de show até a expedição do referido documento, tudo dentro de atos perfeitamente legais, certamente, 234 jovens e seus familiares não teriam tido suas vidas destruídas pela estupidez humana, traduzida pela ganância, pela servidão às drogas e sexo descomprometido. 

Centenas de jovens deslumbrados com a vida fácil, empolgados pela balada e totalmente determinados a "curtir" a vida de forma geral, pois para a grande maioria, a vida passa rápido e daqui a pouco estarão velhos, aproveitavam a noite parecendo estar alegres e sadios,  se entregavam ao consumo de bebidas exagerado, misturado com energizantes, para dar um algo mais à noite de paquera e embalo. Eles também são povo. Pertencem à sociedade brasileira.

Os seguranças, despreparados e arrogantes como é comum neste tipo de casa de diversão, não souberam controlar a garotada descontrolada e desesperada, e quando foram  utilizar os poucos equipamentos de extinção de fogo, estes não manuseados adequadamente, falharam. Interessante que senão todos, mas pelo menos a maioria deles, seguranças, conseguiram escapar, ou seja, foram eficazes na autoevacuação do prédio, enquanto deixavam a rapaziada inebriada pela mistura de fumaça e alcool, agonizante para trás. Os seguranças também são povo. Pertencem à sociedade brasileira.

A banda, pivô da tragédia, que fim levou. Morreram os seus integrantes? Se sobreviveram, saíram por onde? Pela mesma porta em que tantos tentaram e não conseguiram, ou se safaram pelos fundos da boate? Eles também são povo. Pertencem à sociedade brasileira.

O proprietário do estabelecimento estava em choque quando compareceu à delegacia na manhã de domingo para prestar depoimento. Em vista de seu estado foi liberado por aquele dia. Coitado! Ele também é povo. Pertence à sociedade brasileira.

O prefeito, o coronel do corpo de bombeiros, a polícia, caramba, estão todos agora empenhados em descobrir a causa do acidente trágico, quando a culpa está inteiramente em suas próprias mãos incompetentes, inoperantes, omissas e, mesmo, gananciosas. Eles são o retrato fiel do que ocorre com praticamente todas as autarquias municipais, estaduais e federais. Mas, eles também são povo. Pertencem à sociedade brasileira.

Agora, vai começar aquela palhaçada de cobrar maior fiscalização de casas de show. Algumas serão temporariamente suspensas de suas atividades. Outras serão multadas. A imprensa se deliciará com isso. Venderá um pouco mais de jornais e revistas, melhores pontos de audiência para programas já saturados como Domingão do Faustão e Fantástico. Será uma grande farra por alguns dias. Os artistas serão os pobres familiares das vítimas. Será a perpetuação da tragédia, sendo que agora a da tragédia moral humana.

Este tipo de coisa existe todo dia e em todo lugar. Todos nós sabemos que a maioria dos estabelecimentos seja de shows ou comerciais, tais como restaurantes, shoppings, ou veículos de transporte público tais como metrô, ônibus, trens, táxis, barcas, etc., em nosso país são altamente perigosos. Alguém duvida de sua segurança, de sua manutenção adequada e da fiscalização rigorosa? Eu mesmo em meu prédio num bairro de classe média do Rio de Janeiro, sou obrigado a conviver com lojas em nosso andar térreo, sem qualquer equipamento de segurança contra incêndio. Os bombeiros, a prefeitura, a região administrativa, até o estado, já foram avisados. Chegamos a denunciar junto ao Ministério Público o qual solicitou a averiguação de nossas denúncias. O corpo de bombeiro foi até o local, constatou todas as irregularidades, notificou a todos os lojistas, nenhuma solicitação foi atendida e as lojas continuam a funcionar, normalmente. Todos nós somos povo. Todos nós pertencemos à sociedade brasileira.

Onde está a imprensa para denunciar tais fatos? Isto não dá audiência, porque ainda está todo mundo vivo, não há mortes, não há a tragédia. Mas, além do meu prédio, há milhares de tantas outras tragédias anunciadas e ainda por vir. É uma questão de tempo, de omissão, de covardia, de acomodação, de inoperância, de desrespeito, de ignorância, de ganância, de esperteza e de corrupção.

Moralmente falidos continuamos a viver de bolsas família. Realmente, nós, povo brasileiro, merecemos os governantes que elegemos. Viva o povo brasileiro!

Mas, aos meninos e meninas que morreram, que o seu sacrífico não tenha sido, realmente, em vão. Que suas mortes nos sirvam, agora e daqui para a frente, tomarmos vergonha na cara e passarmos a ser cidadãos de fato e cobrar de nós, dos outros e dos governantes que elegemos a cada dois anos, uma postura correta, cidadã e patriótica, pois tudo isso tem sido apenas uma questão de retórica utópica.

1.23.2013

PECADOS


O peso do pecado interfere, sobremaneira, naquelas pessoas conscientes de suas faltas, mas que se acomodam em não superá-las ou corrigi-las. 

O perdão por quase todas as faltas é-nos concedido desde que nos autoperdoemos. No mais das vezes, tal fato é extremamente difícil e doloroso. Há sempre a necessidade do Cristo- milagre para nos curar. 

Acreditamos, porém, não confiamos. O poder da realização da cura, dos desejos, através da fé, neste caso, não há.

Quem, de verdade, acredita, confia! E, faz!

1.17.2013

Meditar para uma vida melhor e mais saudável!



Hoje, tire este dia para parar um pouquinho os seus afazeres. Doe-se alguns minutos de você mesmo para você mesmo. Fique quieto, relaxe a mente, procure não se preocupar com nada nestes poucos minutos. Talvez, cinco minutos já lhe sejam suficientes para você encontrar-se com você mesmo. Deixe todas as expectativas de fora, neste momento. Não pense em nada. No início muitos pensamentos virão a sua mente, é normal isto acontecer. Não dê aos mesmos qualquer importância, não se prende a eles. Você os sentirá perdendo consistência, passando lentamente, indo embora. Deixe o nada substituí-los e aos poucos você irá se sentindo mais leve, mais consciente sobre você. Se você praticar estes cinco minutos de parada todo dia, você observará fundamentais mudanças na forma como você encara a vida. Não há necessidade de posições, posturas especiais, incensos, músicas ao fundo, local determinado, silêncio. O que importa é você destinar apenas cinco minutos de seu dia para o encontro com você mesmo. Pratique esta ideia. Será melhor, muito melhor para você!


1.14.2013

O homem, a vida, e a eternidade


A vida é  a confirmação do amor e confiança de Deus em nós. Sermos merecedores de tal dádiva,  dá-nos a dimensão da responsabilidade com relação a Deus e à sua criação.

Uma pena que a maior parte da humanidade ainda não consiga reconhecer tal fato.

Mas, haverá o dia em que a miséria humana será superada pela grandiosidade com que nós fomos presenteados por Deus e, então, faremos de nossas vidas o Éden que já nos espera há tanto tempo.

Luiz Alberto G Vasconcellos Janeiro 14, 2013.