5.14.2008

Caminho dos Sonhos

Há sempre um lugar para se ir.
Há sempre uma partida, nem sempre uma chegada.
No meio do caminho, há desencontros mais do que no início, menos do que no final que se perde quase sempre no meio do caminho.
A partida, às vezes festiva, às vezes temida, sempre imprevisível, principia a caminhada para um lugar qualquer ou a lugar nenhum.
Espera-se muito, faz-se pouco. O continuar da vida é inexorável, pois ela, a vida, insensível ao tempo que dilapida o que já estava lapidado, leva a caminhos desejados, esperados, sonhados, a caminhos dos sonhos não sonhados.
No caminho dos sonhos da chegada improvável, o fim já é sabido. Percorre-se o caminho indiferente no paralelismo do caminho dos sonhos.

Luiz Alberto De Vasconcellos - 10.08.2003

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