7.22.2008

O propósito da vida

Algumas vezes você pode pensar que não há jeito, você fracassou, a oportunidade passou, e, o que tem de melhor a ser feito é deixar tudo seguir o seu curso. Você foi vencido e não há mais o que possa ser feito.

Sim, em algumas situações talvez o que seja melhor é deixar as coisas seguirem o seu rumo, depois de ter a consciência firme de que tudo foi tentado, mas não foi possível. Você pode deixar todas as coisas seguirem o seu rumo, mas não seguir com elas, pois você não pode se considerar um perdedor simplesmente porque algo não foi possível fazer. Você não é um perdedor. Na realidade, nenhum de nós é um perdedor em qualquer estágio de nossas vidas.

Não existem perdedores. O que existe é que naquele momento apenas não se conseguiu algo, não porque não tenha lutado, havido suficiente esforço, mas, simplesmente, porque não era o seu momento. Se olhar por outro ângulo, quem sabe era o seu propósito?! Aliás, toda a nossa vida é repleta de propósitos circunstanciais. Entenda que somente a sua existência já é um propósito do universo, acredite ou não num ser divino, num ser superior, você é parte integrante do universo. O seu propósito é a junção de todos os propósitos de sua vida. Você é além do que imagina, não superior, não inferior, apenas, além. Além, dos medos, das “conquistas”, das “perdas”, das alegrias, das tristezas. Você é apenas você. Simples assim, como é a sua vida, a vida que você recebeu de você, para você, em seu acordo ancestral com o universo.

Portanto, não se martirize, não se penalize por qualquer situação que não tenha “conseguido dominar”. Lembre-se que era o seu propósito de vida naquele momento. O propósito de vida que irá somar-se a todos os outros mais através da forma que você combinou a sua relação com o universo.

A vida inteira é proposital. Não é um acaso, um achado. Para toda e qualquer forma de vida há uma combinação prévia sobre os seus propósitos e sua essencialidade para a conjugação perfeita universal. Não há forma de menor ou maior importância. Somos todos essenciais, insubstituíveis. A minha existência é possível porque você também é uma possibilidade para mim, assim como eu sou para você. Fazemos parte da vida, não apenas de nossas próprias vidas. Este é o ponto.

Olhe para o seu corpo e procure nele uma célula que não tenha qualquer importância para o seu organismo. Veja se consegue descobrir alguma?! Ao contrário, você a perceberá quão grande é por tudo aquilo que nela se inicia em você para a sua relação com o universo.

Quando uma gota de chuva cai no mar ela é menor em importância do que o oceano? Não, pois ela é o oceano!
Você é esta gota na vastidão do universo que você também compõe. Você é o universo!
Luiz Alberto G Vasconcellos - 22 de julho de 2008 - 23h00

2 comentários:

Anônimo disse...

Concordo plenamente com sua colocação, visto que a gota enquanto gota se reconhece, mas quando no oceano ela se perde na coletividade.
A grande construção é se perceber enquanto parte do oceano e que muitas gotas unidas têm o poder formam o oceano.
Parabéns pelo texto.
Grande abraço,

Vania Rufino disse...

Oi Luiz!

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Vania Rufino